terça-feira, 25 de outubro de 2016

INSEGURANÇA NO CAMPUS

Nas últimas semanas aumentou os casos de crimes ocorridos no campus da UFLA. Setor 'sensível', segurança interna sofreu redução de gastos com mudança do quadro funcional 
Segurança interna foi uma das primeiras a sofrer baixas na politica de redução de gastos e prioridades

A segurança pública é uma das grandes preocupações da sociedade brasileira. Mesmo municípios pequenos e as zonas rurais estão vivenciando o aumento alarmante da prática de crimes contra o patrimônio e a vida.

E nos campi das instituições federais de ensino superior (IFES) a situação não tem sido diferente. A comunidade acadêmica da Universidade Federal de Lavras (UFLA) tem vivido às voltas nas últimas três semanas com uma onda de crimes praticados dentro do campus.

Os fatos ocorridos tem se concentrado na região do Ginásio Poliesportivo e do setor de Hidráulica, na parte de baixo do campus, em uma região onde existem passagens para o perímetro urbana da cidade e bairros vizinhos.

Até o momento, já se somam quatro casos naquela região, sendo que em um deles uma atleta de outro estado e que participava de um evento no Ginásio Poliesportivo, sofreu um assalto a mão armada na parte externa do local.

De acordo com as informações, a atleta estava em companhia de uma amiga, quando o indivíduo de posse de uma arma de fogo realizou a abordagem de forma rápida, roubando dois aparelhos celulares e evadindo-se do local rapidamente. Ele seguiu caminho por uma dessas passagens de acesso aos bairros vizinhos de posse de dois

Entre estes quatro últimos crimes ocorridos, o primeiro se deu também tendo uma mulher, está estudante da própria universidade, como vítima. Segundo as informações, a vítima transitava próximo a entrada do Alojamento Estudantil (Brejão), quando o indivíduo de posse de um artefato, possivelmente um arma branca, rapidamente roubou o seu celular e fugiu em disparada pelo mesmo local relatado no fato ocorrido com a atleta.

Já o último crime ocorreu na região da Rotatória da Inbatec, próximo a ponte, envolvendo um rapaz estudante da universidade, que teve todos os seus objetivos levados, como mochila e demais bens que carregava. 

Nos últimos dias o Blog O Corvo-Veloz já vinha mostrando a adoção de uma política de redução de gastos e ajuste de prioridades por parte da direção da Universidade Federal de Lavras, sendo que algumas delas tem causado impacto direto em setores 'sensíveis' da instituição. 

É o caso da segurança interna, que na universidade está a cargo da Coordenadoria de Vigilância Patrimonial (CVP), subordinada a Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão (Proplag).

O campus da UFLA possui imensa extensão territorial, sendo cercado por grandes áreas verdes, trilhas, passagens para bairro vizinhos, além de possuir três portarias oficiais. Ao todo, são 600 hectares de área, sendo 250.000 m² de área construída.

A universidade dispõe de 44 postos de trabalho de vigias terceirizados, sendo 22 vigias diurnos e 22 vigias noturnos. 

Anteriormente, eles atuavam com contrato de trabalho de vigilantes, mas devido a restrições orçamentárias e uma política interna de redução de gastos, o reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, optou por mudar a forma de contratação. 

Agora os trabalhadores passaram do posto de vigilante para vigia. Com a medida, houve uma significativa redução salarial, tendo inclusive alguns trabalhadores com bastante tempo de serviço optado por não permanecerem serviço na instituição pela nova forma de contrato.

A função de vigia possui ainda mais limitações de atuação destes funcionários. Diante dos últimos acontecimento e das limitações de sua atuação, os próprios profissionais ficam preocupados com o aumento da insegurança no campus, que a cada dia mais registra acréscimo de pessoas e automóveis que se movimentam por toda a sua extensão.

No campus, ao lado da biblioteca, existem uma base da Polícia Militar (PM). Mas ultimamente ela tem permanecido com a presença de um ou dois militares, sendo que as viaturas não ficam na base, apenas transportam os militares até o local e vão embora. 

Outro lado
A reportagem do Blog O Corvo-Veloz entrou em contato com a assessoria de comunicação da universidade, ontem. No final da tarde, foi informado que não haveria condições de fazer um posicionamento sobre a questão da segurança no campus ainda naquele dia. A assessoria deve enviar posicionamento oficial no dia de hoje.

Outros cortes
A Universidade Federal de Lavras deu início ontem, segunda-feira, 24, a um novo pacote de redução de gastos.

Pegos de surpresa, servidores terceirizados de diversos setores, sendo alguns com bastante tempo de serviço e experiência em determinadas funções, foram notificados de que, a partir de hoje, terça-feira, 25, iniciam sua rotina de trabalho já em aviso prévio.

Inicialmente a medida afeta entre 10 e 13 trabalhadores terceirizados, mas o número deve aumentar gradativamente.

Atualização - 20h43

Nota da Universidade Federal de Lavras

A Direção Executiva da UFLA está atenta à segurança da comunidade acadêmica e patrimonial. Mesmo que pontuais, as três ocorrências de roubo registradas em outubro estão sendo tratadas com extrema prioridade, com a tomada de medidas para continuar garantindo a segurança de todas as pessoas. Entre elas estão o aumento da iluminação e a solicitação de rondas sistemáticas da Polícia Militar no campus da Universidade.​

27 comentários:

Anônimo disse...

Muito boa a reportagem! Tem mais é que expor o problema mesmo, e compartilhar INCESSANTEMENTE nas redes sociais. Assim sendo, evita-se o ''abafamento do caso" e faz com que os responsáveis pela administração do campus tome providências, antes que o problema se alastre e seja ''tarde demais" (como ocorre há vários anos em outras instituições, sobretudo as de grande porte.)

Curioso é que em coisas ESSENCIAIS como segurança no câmpus, há cortes, mas, em outras coisas não tão essenciais assim, tem dinheiro. Vale lembrar a constante (e polêmica) ''troca de grama" constante; vale lembrar que aos SÁBADOS colocam o Mamute para circular (sendo que tem pouca gente no câmpus... não custava nada colocar o ônibus menor para não haver desperdício de combustível); e por aí vai... :-/ Tinha de ter um planejamento mais eficiente do orçamento, evitando desperdícios - e consequentemente cortes em coisas que são ESSENCIAIS para as atividades acadêmicas!

Anônimo disse...

Outra coisa importante, nessa época de cortes de gastos, seria que a própria Universidade criasse também campanhas de conscientização, para que a própria comunidade acadêmica - sobretudo estudantes - evitassem desperdícios desnecessários, de forma que não desse desfalque em coisas essenciais ao funcionamento da UFLA. Por exemplo:

-Comida no RU: sirvam-se apenas com o necessário, evitando jogar comida fora;

-Equipamentos de uso coletivo: conservem-os adequadamente, pois mais gente irá usar, e fazer manutenção causa despesas extras (vale lembrar a falta de cuidado que vira-e-mexe se observa nos netbooks da Biblioteca destinados a empréstimo domiciliar);

-Saiu de algum ambiente? Apague a luz. Tá sozinho no ambiente? Então, será que precisa usar o ar-condicionado(que gasta mais energia) ou pode optar pelo ventilador?

-Os alunos reclamam que um único ''Mamute" não dá conta da demanda - e que a universidade teria que comprar outro- mesmo com o Elefantinho circulando como apoio em horários de pico. MAAAAS... se formos olhar, o pessoal não sabe se posicionar corretamente dentro do ônibus, de forma que otimize o espaço e caiba mais gente. (Fica muita gente perto da porta e vários espaços vazios lá dentro... ou então gente com mochila nas costas ocupando espaço - e que poderia por a mochila no chão ou na frente do corpo.) Tinha de haver uma campanha educativa para os usuários do referido transporte.

Enfim... se TODAS as partes colaborarem - tanto a administração quanto a comunidade acadêmica- daria para contornar a crise financeira, e evitar a queda de qualidade em serviços ESSENCIAIS ao funcionamento institucional - tal como o caso citado nesta reportagem, e que é muito sério!

Anônimo disse...

Vigia : função imprópria para esse tipo de trabalho na Ufla pois só podem constatar qualquer ato ilíçito e açionar a polícia , fato que quando era vigilante agia com profissionalismo abordando e revistando indivíduos que aparentavam uma certa atitue duvidosa no campus , e outra estão trabalhando de forma errada, conheçida como DESVIO DE FUNÇÃO, estamos de olho .

Anônimo disse...

Pois é. E aqui vai meu alerta, diante de uma coisa que notei agora em janeiro de 2017, logo após a volta às aulas:

Colocaram um bebedouro poucos metros da guarita da portaria principal, exatamente onde tem uma coberta e uns bancos para sentar, bem ao lado do portão principal - destinado ao público. A princípio, pareceu-me bacana, porque faço atividade física no câmpus e parecia uma solução boa para encher a garrafinha de água durante ou após os treinos.
NO ENTANTO, ESTOU PERCEBENDO QUE ESSE BEBEDOURO ALI LOCALIZADO PODE MAIS ATRAPALHAR DO QUE AJUDAR, pois notei que ele acaba atraindo a presença de pessoas cujas intenções podem ser alheias ao dia-a-dia do câmpus. Antes de ontem, à noite, fui tentar encher minha garrafa e tinha, ali, um senhor deitado (aparentemente, um sem-teto). Embora nada de desagradável tenha acontecido, tenho receio de que, daqui a pouco, o local possa virar pretexto para pessoas mal-intencionadas sem vínculo com a universidade usarem a desculpa de que ''foram beber água" mas que na verdade fiquem tocaiando pedestres da comunidade acadêmica e monitorando suas rotinas para roubar ou agredir. Ainda mais que a UFLA faz divisa com alguns bairros de maior vulnerabilidade. O bebedouro pode acabar virando um chamariz para elementos indesejados, em vez de simplesmente saciar a sede de quem (independente de ser vinculado à UFLA ou não) precise de beber...

Importantíssimo ressaltar que, por ser AO LADO do portão principal, os pedestres "de bem" SÃO FORÇADOS a passar ali para entrar e sair, sem chance de ter outra rota alternativa (até mesmo para pegar o "mamute", os alunos TÊM de passar no referido trecho, antes.)

--> DETALHE: tem a guarita dos vigias ali ao lado, mas a posição exata do bebedouro foge um pouco do campo visual deles, por ficar mais ''atrás" e ter outras barreiras que tapam a visão. (A não ser que tenha uma câmera ali, e de dentro da guarita, a área esteja sendo monitorada em tempo real...)

***DAÍ MEU ALERTA: já que não tem como colocar vigilantes no local, que ao menos botem um vigia para tentar inibir certos fatos indesejados, e, principalmente, aumentem a iluminação do local... já que seria insensato, de minha parte, simplesmente sugerir que tirem novamente o bebedouro do local (uma vez que, quem quer usá-lo "de boa" fica com medo, já que a presença dele pode atrair pessoas "de segundas intenções" ali.)

***Por gentileza, gostaria que este comentário fosse amplamente divulgado, para ser debatido pela comunidade acadêmica, e ser visto pelos setores responsáveis da UFLA. Redes sociais, fanpages (como a "Segredos Ufla"), grupos de whatsapp, etc.

Para finalizar: estou deixando BEM CLARO que a intenção NÃO É DISCRIMINAR NINGUÉM que queira circular pelo câmpus e nem criar polêmica - mas, uma vez que aumenta o número de desconhecidos circulando, temos de redobrar a atenção, e não podemos deixar passar batido...antes que seja tarde demais! :-/

Forte abraço, e parabéns pela reportagem!

Sebastião Filho disse...

Caro(a),

Obrigado pelo prestígio de acompanhar nosso trabalho.

Sua consideração e sugestões foram repassadas a Administração Superior da Universidade.

Abraço.

Anônimo disse...

Nossa, e a UFLA ainda tá querendo "inventar moda" e ter um câmpus novo em outra cidade... li na internet que tá querendo implantar um câmpus avançado em São Sebastião do Paraíso (+-300 km de Lavras.
Poxa, se a Administração Superior da UFLA não tá dando conta NEM DO CÂMPUS ATUAL, COM MAZELAS QUE SÃO REFERENTES A NECESSIDADES BÁSICAS (segurança), ainda tá querendo montar outro câmpus??? Pelo amor de Deus!!! Por que, em vez de ficar correndo atrás de verba para criar outro câmpus, não dá um jeito de arranjar verba para arrumar o que JÁ TEM??? >:-( Primeiro, deveria dar conta do que já tem, para então depois pensar em expansão, uê!!!

Inclusive li na internet que a tal área da cidade de São Sebastião do Paraíso destinada ao câmpus federal foi avaliada por outras universidades (para ver qual delas aceitava se instalar ali) e várias outras rejeitaram a proposta, por acreditarem que, para elas, ainda não é o momento adequado. Logo,a UFLA poderia seguir o exemplo e ter um pouco mais de bom-senso... ;-)

Anônimo disse...

Olhem só: saiu num portal de noticias local que ***antes de ontem*** esse problema dos assaltos no campus, que aparentemente tinha dado uma trégua, voltou. Segundo a fonte, um casal estava andando por volta de 21:40, quando, nas imediações da tal rotatória, saíram dois elementos com máscara e armados, gritando "Perdeu, perdeu, passa tudo", e, no fim, levaram 2 celulares e uma quantia em dinheiro.

Fico pensando: tá passando de hora de JUNTAR TODO MUNDO E FAZER UMA MEGA-MOBILIZAÇÃO E MANIFESTAÇÃO - alunos, professores,funcionários, membros da comunidade externa que usam o câmpus para fazer atividade física- para exigir mais segurança no câmpus. Outras universidades já fizeram isso, e deu certo. Deveria, além de um abaixo assinado com o maior número de assinaturas, ter também MANIFESTAÇÕES PRESENCIAIS, PRA CHAMAR ATENÇÃO DAS AUTORIDADES DA UFLA, no sentido de juntar todo mundo... e ir pra porta da reitoria cobrar o retorno da função de VIGILANTES (e não de vigias, que é limitada), o retorno do funcionamento adequado das câmeras de segurança, etc!!!!! NÃO DÁ PARA DEIXAR PASSAR BATIDO, NÃO!!!

Anônimo disse...

Daqui a pouco todo mundo vai ficar com medo até de fazer os treinos de atividade física no câmpus (caminhada, corrida, passeio com o cachorro)... e olha que é uma prática extremamente incentivada pela administração da UFLA! #QuedaNaQualidadeDeVida

Anônimo disse...

segundo um internauta q postou no segredos ufla as casas de quem mora no campus tambem estao sendo alvo. de acordo c/ postagem feita no dia 25 de janeiro, na secao 'publicacoes do visitante', houve assalto na casa 003 na trilha dos lagos,NO MEIO DA TARDE, dentro da UFLA. E em anexo, vinha a foto do ladrao obtida nas cameras de seguranca, e o pedido p/ q ela seja compartilhada ate chegar na policia. aff. tá osso

Anônimo disse...

Daqui a pouco a gnt nem vai poder levar smartphone pra ufla, pq corre o risco de ter levado em poucos segundos um aparelho q a gnt levou meses p/ comprar e pagar. Nao da pra ficar repondo smartphone roubado todo dia, e, se formos analisar, o aparelho acaba sendo ESSENCIAL sobretudo pra gnt q eh estudante, visto que a maioria é de outras cidades, e é uma das formas mais viaveis de comunicarmos com os pais, parentes e demais pessoas da cidade de origem. Ninguem vai querer passar a andar com celular barato de R$ 100, pois ele so faz e recebe chamadas e ficar fazendo ligacao interurbana varias vezes por dia acaba tendo um cu$to bem 'salgado'. E smartphones c/ internet proporcionam uma economia mto gde com despesas de comunicacao... por isso que messenger, whatsapp e chamadas de video/audio são uma excelente mão-na-roda p q os estudantes consigam se manter conectados com a familia (sobretudo os calouros, mtas vezes extremamente jovens, q estao em fase de adaptacao numa cidade desconhecida...) e se for depender so de PC nos laboratorios de informatica, eh claro que não tem maquina disponivel para todo mundo, neh?

Sem contar q vai q a pessoa ate passa a andar c/ um cel mais simples, mas ai o ladrao aborda, ve o aparelho de 100 reais e não gosta, e ainda agride a vitima para descarregar sua frustracao por nao ter um aparelho caro p/ poder roubar... Nao, pera... tem algo muito estranho aí. Pare o mundo q quero descer... :-(

Pela contratação de VIGILANTES já!!!

Anônimo disse...

Com essa (in)segurança no trajeto a pé, entre a portaria e a parte de cima do câmpus, quero ver como o pessoal que mora no Brejão e nas imediações da portaria da UFLA vai fazer para almoçar nos sábados e domingos no RU (já que quase não tem mamute no sábado, nem tem no domingo, e portanto tem de subir e descer a pé)... Prejudica até na alimentação... Ter de comer em qualquer restaurante da cidade, onde se paga no mínimo uns 12-15 reais, é inviável financeiramente.

Anônimo disse...

O jeito é o seguinte: juntar DCE, CAs e toda a comunidade acadêmica para fazer mobilização, manifestação, ocupar a Reitoria, fazer abaixo assinado, para exigir o retorno da função de VIGILANTE já!!!

Anônimo disse...

para quem faz educação física, imaginem o problema: aulas práticas no ginásio lá embaixo (exatamente onde tá dando o problema nas imediações) e aulas teóricas, biblioteca, acesso a serviços essenciais, etc, lá em cima. Um aluno do referido curso tem de fazer esse trajeto subindo e descendo o morro da ufla mais de uma vez ao dia para cumprir suas atividades. e como dito na reportagem, os ataques podem ocorrer tanto de dia quanto de noite. a vulnerabilidade fica grande.

Pra aluno de curso noturno, é mais perigoso ainda, nem se fala... vejam o caso que ocorreu antes de ontem, e que só se fala nisso nas rodas de conversa!

Anônimo disse...

Ótimo! Quanto maior visibilidade der ao problema, maiores as chances de a Reitoria tomar providências. A reportagem foi muito bem escrita (parabéns ao autor!) e, quanto mais a gente compartilhar o link deste post nas redes sociais e grupos de whatsapp, grupos de facebook, fanpages que estudantes leem muito (tais como páginas de repúblicas, ou mesmo a famosa 'Segredos Ufla', etc), mais gente lê, e deixa seu desabafo nos comentários. A repercussão é muito importante, para que chegue de alguma forma à Administração - e finalmente resolva a questão.

Um fato preocupante: imaginem a situação de professores que necessitam transportar equipamentos caros, pertencentes à Universidade, muitas vezes para dar suas aulas, de um ponto do câmpus a outro? Tipo: notebook, datashow, cabos diversos,máquinas de laboratório, dentre outros? Se um equipamento de alto custo como esses é roubado, o professor é que terá de repor do próprio bolso (pois está na responsabilidade dele.)

Problema semelhante ocorre com os estudantes que pegam netbooks emprestados na Biblioteca Central. Pelo regulamento da Biblioteca, em caso de extravio, furto ou roubo, o próprio aluno é que tem de providenciar a reposição do computador portátil, e DENTRO DE UM PRAZO ESTIPULADO. Ou seja, o aluno pega emprestado JUSTAMENTE por não ter condições de adquirir um, no momento... e acaba tendo prejuízo ao ter de ressarcir à Biblioteca pelo netbook roubado.

Falando nisso, o mesmo se aplica a livros que os alunos pegam emprestados na Biblioteca, muitas vezes caros. O aluno faz o empréstimo justamente porque não pode ou não compensa comprar o livro, e nem sempre é vantajoso tirar xerox (seja pelo custo, seja porque vai usar muito pouco o material). Aí vem um ladrão e rouba a mochila do estudante. O aluno, por sua vez, é OBRIGADO a repor o livro à Biblioteca com recursos do próprio bolso... e tem exemplares que são difíceis de encontrar para comprar em Lavras ou até mesmo em outras cidades um pouco maiores!

Ficam aí minhas observações, que gostaria MUITO que chegassem de alguma forma às autoridades da UFLA (e também ao CAs e DCE, para que estes também se posicionem publicamente a respeito.) Que tal se um abaixo-assinado, dirigido à Reitoria, fosse organizado?

Anônimo disse...

Eh perto da rotatoria da INBATEC. La tem diversas empresas incubadas, das mais diversas áreas de atuação. A segurança de quem trabalha ali (funcionários, professores pesquisadores, estagiários) fica ameaçada, pois é justamente onde tais pessoas ALÉM DE PASSAR O DIA E UMA PARTE DA NOITE, necessitam transitar por ali a pé, principalmente ao entrar e sair do trabalho. E lá tem máquinas de custo elevado, computadores, notebooks pertencentes à Universidade e obtidos através de verbas de projetos, etc. Se a UFLA não tomar providencias quanto à segurança, daqui a pouco não serão só os pedestres que transitam pelo local que estarão correndo risco, mas também quem trabalha ali dentro...

Anônimo disse...

O pessoal que tem atividades práticas no setor de Hidráulica (incluindo-se não só alunos, mas também professores e pesquisadores) acaba também exposto a esse tipo de risco, dada a localização do referido setor. Imagine ter de passar boa parte de seu dia ali, mas tenso, preocupado com o que pode acontecer de desagradável? Isso pode até afetar no que se refere ao rendimento e desempenho no trabalho e atividades acadêmicas. Qualidade de vida e rendimento acadêmico andam de mãos dadas... perguntem a qualquer profissional da área de Educação, que eles confirmam.

Anônimo disse...

Daki a pouco o pessoal da comunidade acadêmica que tem carro nem vai querer mais dar carona pra gnt, já q não saberá de cara quem é aluno e quem pode ser mau-elemento. Se ja tá difícil, em tempos normais, conseguir carona pra faculdade, e nem sempre tem elefantinho ou mamute, e tá perigoso pra andar a pe... como vai ficar???? Pagar R$ 3,30 todo dia de buzão da Autotrans fica pesado no orçamento. ainda mais p/ quem eh de fora de lavras e já tem despesa com aluguel, água e luz. Só se trancar o curso e voltar pra casa! :'(

Anônimo disse...

Galera, vejam o que eu acabei de ler no site da UFLA:

''Acesso ao câmpus pela portaria principal estará fechado nesta sexta-feira (3/2) das 8h30 às 10h30 e 14h30 às 16h30, para que seja realizada manutenção nas pistas.(...) Devido à alteração no trânsito, o ponto de parada do ônibus circular interno será na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Inbatec)."

Agora reparem o detalhe de ONDE funcionará o ponto de ônibus do Mamute amanhã (sexta) nos horaŕios estipulados... nem preciso falar mais nada... #NãoGostei

Anônimo disse...

Importante que o DCE Voz Ativa (UFLA), CAs -sobretudo dos cursos noturnos-, APG Associacao de Pos Graduandos, leiam atentamente esta reportagem e principalmente os comentarios, a fim de terem embasamento suficiente para organizarem abaixo assinados para serem entregues ao Reitor da UFLA. E que partam para a acao, organizando manifestacoes e pedidos para a Reitoria tomar providencias a respeito! #PrecisamosFalarSobreSeguranca

Anônimo disse...

Pois eh. E a nova modinha do momento estao sendo os furtos de bikes no bicicletario da PORTARIA do campus! A gnt q eh estudante faz o maior sacrificio pra adquirir uma bicicleta (leia-se: meio de transporte), mtas vezes pagando parcelado, e aí vem alguem e furta ela, msm trancando com cadeado. Tem mais eh q dar visibilidade ao que esta ocorrendo, e nao deixarmos o caso ser abafado, para q a reitoria tome providencias, ue!

Anônimo disse...

De fato, os furtos de bicicletas foram o "assunto da semana" na página Segredos Ufla... :-/

Anônimo disse...

E justo hoje (sabado) me falaram que uma colega foi abordada enquanto estava no campus da Ufla de manhã, e levaram o celular dela. Não sei maiores detalhes,nem o local exato, mas... to vendo que nem sempre estão os guardinhas na rotatoria da INBATEC (um local considerado importante para ter maior vigilancia). Cadê eles?

Anônimo disse...

Agora, vejam bem: principalmente pra qm eh estudante e vem de outra cidade, smartphone acaba sendo um item essencial, pois permite q a gnt comunique com a familia sem gastar (por causa da internet wifi no celular) e a gnt nao pode ficar gastando com interurbano por ter outras despesas de estudante e de permanencia na cidade... logo, devido a esta situacao, precisamos, sim, de levar os smarphones pra universidade... daí a importancia da universidade garantir nossa seguranca, pq nao da pra ficar comprando aparelho novo todo dia para substituir o q foi levado. As vzes a pessoa comprou o aparelho com sacrificio, pagando a prestacao, e nem acabou de pagar, ja eh roubado?! Ta osso... Falando nisso, por que os guardinhas da rotatoria da inbatec nao estao ficando la o tempo todo???

Anônimo disse...

Fico pensando em quem precisa de usar equipamentos assistivos de acessibilidade. Se alguém que precisa de tais recursos é roubado dentro do campus, como repôr depois? Muitos são ESSENCIAIS para que o discente acompanhe as aulas, estude e faça suas provas!!! Em caso de roubo, dependendo do caso, o aluno vai é ter que trancar a matrícula e voltar pra sua cidade, infelizmente! Já que a Universidade está investindo tanto em Inclusão, Acessibilidade e afins, tem que aumentar a segurança também, pois, indiretamente, vai impactar bastaaaaante na vida do estudante com necessidades especiais! Faz parte, oras!!!

Anônimo disse...

Essa reportagem, e todos os comentários acima, tem de ser levados ao conhecimento da Direção Executiva da UFLA. Nota-se que esses elementos que cometem delitos costumam entrar pelos fundos (aquela regiao que dá acesso á trilha das lagoas e da rotatoria da inbatec merecem especial atenção para reforço da vigilância.) E nao estou falando simplesmente de colocar,apenas, melhor iluminaçao, nao; mas, sim, de reforçar, TAMBÉM, PESSOAL DE VIGILÂNCIA ali. Afinal, temos relatos de delitos que ocorrem á luz do dia - com o sol "rachando" como falam.

Aproveitando a oportunidade, parabéns pela reportagem! Muito bem escrita - e, embora se perceba que ela foi escrita ha um certo tempo atras, ela ainda está sendo de utilidade pública até hoje para lermos e compartilharmos.

Anônimo disse...

Na época do ocorrido, não tinha vigia que ficava fixo na rotatória da INBATEC. Agora parece que estão querendo voltar com vigia fixo no local.

Anônimo disse...

Tomara que voltem mesmo com vigias fixos no local. afinal vim parar aqui justamente porque vi na página "Segredos Ufla" um caso q ocorreu nesta semana no ginásio da UFLA à noite e que repercutiu entre os estudantes, aí quis ver se repercutiu na imprensa local tbm, e tô vendo q esse tipo de coisa não eh de hj. Alias, podiam voltar com vigilantes treinados, ainda que apenas nos pontos estrategicos... tinha de juntar todo mundo e fazer uma manifestação cobrando isso da reitoria, pois afinal, nós todos pagamos impostos absurdos... queremos o retorno do nosso dinheiro!Estamos todos de olho.