quarta-feira, 17 de abril de 2024

ÁREA VERDE DENTRO DA UFLA ESTAVA SE TRANSFORMANDO EM "LIXÃO"


Uma área verde dentro do campus da Universidade Federal de Lavras (UFLA), nas imediações da Diretoria de Gestão da Tecnologia da Informação (DGTI) estava se transformando em ponto de bota-fora, virando um verdadeiro "lixão" a céu aberto. O fato causou indignação e revolta na comunidade acadêmica, uma vez que a instituição é reconhecida e premiada por suas ações de sustentabilidade e preservação do meio ambiente. 

Diversos materiais e objetos estavam sendo despejados no local, conforme imagens registradas. Além de descumprir a legislação ambiental e o plano ambiental da UFLA, as fotos que chegaram a ser compartilhadas em grupos de WhatsApp de professores e funcionários da universidade mostram que esse lixo acumulava água parada e, por isso, era um foco de proliferação do mosquito da dengue, colocando em risco a saúde de professores e funcionários da universidade, além dos moradores de Lavras e a capacidade de atendimento do sistema de saúde do município.

Ao tomar ciência do fato, a direção da instituição tomou as medidas. De acordo com a Diretoria de Comunicação (DCOM) da UFLA, o problema foi identificado e já foi solucionado. Segundo informações, a instituição limpou a área entre está terça e quarta-feira.

*Por Sebastião Filho 

OURO FINO ENTREGA ESCRITURAS DE CASAS A 35 FAMÍLIAS


Trinta e cinco famílias que vivem no bairro Funcionários, no parque dos Moreiras, em Ouro Fino, no Sul de Minas, receberam as escrituras das casas. Os imóveis foram construídos há mais de vinte anos em terreno doado pelo município. Elas também receberam o material de construção e desde que as obras terminaram os moradores esperavam pelo título de propriedade.

Todos os proprietários das casas são ou já foram servidores municipais. O conjunto de casas ocupa dois quarteirões do parque dos Moreiras. Agora com as escrituras nas mãos eles realmente são donos das casas. Na cerimônia de entrega dos títulos muita emoção. Alguns moradores foram às lágrimas ao receberem a escritura das mãos do prefeito Henrique Rossi Wolf.

Pra muitos foi uma noite que vai ficar guardada na memória para sempre. O projeto para a regularização fundiária dessas casas foi elaborado pelos departamentos de Assistência Social, Tributação e Cadastro e pela procuradoria do municipal. O cartório de registro de imóveis de Ouro Fino também colaborou ao fazer o registro e as escrituras sem qualquer custo.

Durante o seu discurso, o prefeito Henrique Rossi Wolf destacou a emoção de participar desse momento que segundo ele dá dignidade e segurança às famílias. Ele também fez questão de enaltecer o trabalho dos servidores que lutaram para fazer essa entrega dos títulos.

NOVE ANOS APÓS ESTREIA, COCA DECIDE SAIR DO SEGMENTO DE LÁCTEOS NO PAÍS


A Coca-Cola Company, por meio da Leão Alimentos, acertou a venda da fabricante de lácteos Verde Campo para a Laticínios Porto Alegre — que pertence ao grupo suíço Emmi Group — e para os próprios fundadores da Verde Campo, Alessandro Rios e Álvaro Gazola. O negócio marca a saída da Coca-Cola do segmento no Brasil.

Os sócios usaram recursos próprios para a aquisição, mas o valor da operação é mantido em sigilo. Pelo acordo, a Porto Alegre terá 70% do capital da Verde Campo, e os outros dois sócios terão 30%. Rios e Gazola participarão do conselho de administração, assim como a Emmi Group, que desde 2017 é dona de 70% da Porto Alegre.

“Já somos parceiros em outros negócios, e resolvemos unir forças para fazer essa compra”, disse Rios ao Valor. Segundo o empresário, a Coca-Cola tomou a decisão de vender operações em áreas em que sua relevância é pequena. Globalmente, a empresa produzia em torno de 400 tipos de bebidas, mas já anunciou que vai deixar de produzir cerca de metade delas.

Por enquanto, a decisão da Coca de sair de lácteos ocorreu somente no Brasil.
 
Nesta segunda-feira, dia 15 de abril, a Verde Campo enviou um comunicado aos clientes informando que a venda foi “decisão estratégica da Coca-Cola Company, parte da constante avaliação dos ativos da companhia, que permite lapidar o portfólio nos mercados onde opera”. Procurada, a Verde Campo e a Coca-Cola não comentaram o assunto.

Rios e Gazola fundaram a Verde Campo em 1999 e a venderam para a Coca-Cola, por meio da Leão Alimentos, no fim de 2015. A empresa mineira tem como foco a produção de laticínios funcionais, como zero lactose, com alto teor proteico e com probióticos. Ela processa em torno de 120 mil litros de leite por dia e faturou R$ 423 milhões em 2023. “Mesmo que a Coca-Cola tenha mantido o propósito da empresa, entendo que ela ainda tem um potencial muito grande e que faz sentido voltar para a operação”, disse Rios.

Segundo João Lúcio Barreto Carneiro, presidente da Porto Alegre, a operação da Verde Campo seguirá independente. A companhia vai contratar um executivo do mercado para atuar como CEO, e os cerca de 550 empregados atuais serão mantidos após a aquisição.

“Temos crescido acima de dois dígitos por ano. A ideia com a compra é somar, mantendo o ritmo acelerado de crescimento”, afirmou Carneiro. Ele observou que as linhas da Verde Campo são complementares ao portfólio da Porto Alegre, o que vai permitir à companhia vender mais itens por varejista. Ele também considerou que a presença da marca Verde Campo em todas as capitais do país pode ajudar a Porto Alegre a introduzir seus produtos em novas praças. Carneiro disse ainda que a Verde Campo poderá aproveitar a estrutura fabril da Porto Alegre para ampliar sua produção no futuro.

Por Cibelle Bouças, do Globo Rural

LAVANDERIAS INDUSTRIAIS TERÃO QUE PARAR ATIVIDADES POR CONTA DE POLUIÇÃO HÍDRICA EM MUNHOZ

Justiça determinou também o bloqueio de bens das empresas. Ribeirão Pedra Vermelha e Rio Corrente foram os mais prejudicados pelos efluentes lançados pelas lavanderias

Duas lavanderias industriais localizadas em Munhoz, no Sul de Minas Gerais, terão que paralisar as respectivas atividades por conta de poluição hídrica e outras irregularidades, como intervenções no bioma Mata Atlântica. As decisões liminares, com tutela de urgência, contemplam os pedidos feitos pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que propôs duas Ações Civis Públicas contra as empresas Avante Beneficiamento de Tecidos Ltda. e Lavanderia Esperança Ltda. As decisões da Justiça são dessa quinta-feira, 11 de abril.

Uma das empresas lança efluentes líquidos oriundos do processo de lavagem, tingimento e amaciamento de peças de jeans sem o devido tratamento diretamente no Ribeirão Pedra Vermelha. O efluente é um líquido azul-escuro, denso e odor forte. A outra empresa funciona como lavanderia industrial para tingimento e/ou amaciamento e/ou outros acabamentos químicos e/ou lavagem a seco utilizando solventes orgânicos. Os efluentes são lançados no Rio Corrente.

As ações foram propostas no dia 24 de março deste ano pelos promotores de Justiça Luís Augusto Betolli, da Promotoria de Justiça de Bueno Brandão, e Rodrigo Caldeira Grava Brazil, coordenador regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente da Bacia do Rio Grande.

Além de suspender as atividades, as empresas terão que paralisar a captação de recursos hídricos até que se obtenha a devida outorga perante os órgãos competentes; suspender o lançamento de efluentes, sanitário e industrial, diretamente no ambiente sem tratamento adequado ou em desconformidade com os padrões de qualidade prescritos pelo Conselho Estadual de Política ambiental (Copam); e não poderão ocupar e explorar economicamente as áreas objeto das intervenções ilícitas (APP), devendo, ainda, retirar todo e qualquer equipamento, obra ou construção do local, sendo defesa a manutenção ou a realização de outras intervenções.

Nas decisões liminares, a Justiça determinou ainda o bloqueio de bens das duas empresas.

Entenda o caso
Conforme o MPMG, a Promotoria de Justiça de Bueno Brandão, município sede da comarca, recebeu diversas representações acerca de poluição hídrica gerada por lavanderias industriais instaladas no município de Munhoz. Segundo algumas dessas denúncias, as consequências estavam sendo percebidas até mesmo no município de Socorro, Estado de São Paulo, pois os produtos lançados irregularmente em cursos d’água mineiros produziam espumas que chegavam até aquela instância turística, afetando seus atributos paisagísticos e prejudicando a realização de atividades de ecoturismo.

De acordo com o MPMG, as duas empresas já haviam sofrido múltiplas atuações administrativas por parte do Estado de Minas Gerais, uma foi autuada ao menos sete vezes e a outra 14. As atividades de ambas foram embargadas. Porém, o que se descobriu foi que os embargos administrativos não foram cumpridos, pois as operações continuaram à revelia dos órgãos de controle.

Durante a apuração, realizada pela Promotoria de Justiça com o apoio da Coordenadoria Regional, foram realizadas diligências que culminaram com ação fiscalizatória, in loco, no ano de 2023, performada pelo Núcleo de Combate aos Crimes Ambientais do MPMG (Nucrim), pela Polícia Militar de Meio Ambiente e também por peritos do Instituto Ambiental Veredas Gerais, um projeto patrocinado pela Plataforma Semente/CeMais.

Foram constadas graves irregularidades em dois empreendimentos, como poluição hídrica pelo lançamento de efluentes sanitários e industriais não tratados de forma adequada diretamente em cursos d’água, exercício de atividades em dissonância com as licenças ambientais, captação de recursos hídricos em volume superior ao outorgado, intervenções em Áreas de Preservação Permanente (APP’s), representativas do bioma Mata Atlântica, entre outras.

Exames laboratoriais confirmaram a poluição e consequente perda da qualidade dos rios da região nos pontos a jusante dos descartes irregulares, ao passo que os peritos enumeraram as possíveis consequências dessa poluição hídrica: esgotamento do oxigênio na água, provocando o desaparecimento de peixes e outras formas de vida aquática; impedimento de infiltração solar nas camadas mais profundas do curso d’água, alterando a atividade fotossintética do meio, com impactos na fauna e flora aquáticas; efeitos tóxicos diversos no ambiente; risco à saúde humana; formação de espuma; e mau odor e gosto na água.

Como consequência, foram propostas Ações Civis Públicas e oferecidas denúncias contra as empresas e seus sócios-administradores.

*Da assessoria do MPMG

VIA CAFÉ SHOPPING CENTER REGISTRA CRESCIMENTO DE VENDAS E PÚBLICO, NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2024


“O Via Café Shopping Center está bombando. Sem dúvidas, estes foram os nossos melhores resultados, no primeiro trimestre de um ano”. É com esta frase que o gerente de Vendas e Marketing do shopping, Leonardo Andrade, define o desempenho do empreendimento, nos primeiros meses de 2024. Isso porque, as negociações registradas foram 19% maiores do que as do mesmo período do ano passado.

De acordo com a administração, em janeiro, fevereiro e março deste ano, mais de R$ 70 milhões foram vendidos no Via Café. Em número de visitantes, o shopping também surpreendeu e quase 1 milhão de pessoas passaram pelas dependências do mall. Um crescimento de 15% em relação a 2023. “Iniciamos esse ano de forma fantástica e os números de vendas e de visitantes alcançados, só reforçam o nosso compromisso em ofertar as melhores experiências em compras, gastronomia e entretenimento de todo o Sul de Minas”, afirma Leonardo.

8 anos de funcionamento
O êxito em negócios do Via Café Shopping Center neste início de 2024 coincide com uma data importante para lojistas e administração: a celebração dos oito anos de abertura do empreendimento. E apesar dos números expressivos e favoráveis, ainda há espaço para mais crescimento.

“Nosso objetivo é trabalhar em conjunto, fazendo com os lojistas vendam cada dia mais. E para isso, nos empenhamos em promover mais eventos para atração de fluxo qualificado para o shopping. Além disso, nesse ano, o foco é zerar a vacância, ou seja, não ter, dentro do estudo de mix da direção, nenhuma loja para locação ainda em 2024”, conclui o gerente.